Na terça-feira (26), Lia apresentou um requerimento pedindo explicações ao Governo do Estado e à Sanesul sobre a exclusão de Dourados da primeira fase do programa MS Água Para Todos, que prevê R$ 60 milhões para o abastecimento em aldeias indígenas. Apesar de contemplar oito municípios, a maior aldeia urbanizada do país foi deixada de fora do cronograma inicial, ficando para uma etapa futura.

A deputada destacou que a crise hídrica nas aldeias tem consequências diretas na saúde, na educação das crianças e na qualidade de vida das famílias indígenas. Segundo Lia, a situação exige atenção imediata e a reavaliação do cronograma para incluir Dourados o quanto antes. Ela também defendeu que o diálogo deve prevalecer em situações como essa. “Precisamos de sensibilidade, não violência. Essa comunidade está implorando por algo básico, essencial. Estamos falando de água. É urgente que se resolva a sede dos indígenas de Dourados”, defendeu.

Lia recebeu o apoio de outros parlamentares, como o deputado Pedro Kemp (PT), que elogiou sua atuação como representante de Dourados e a defesa das comunidades indígenas. A deputada reafirmou seu compromisso de continuar cobrando ações que assegurem o acesso à água como um direito fundamental para as aldeias.